Uma irmã à frente do seu tempo ou Eu vejo flores em você

Quando pequena, lá pelos meus 8 anos, eu instruía minha irmãzinha (6 anos mais nova) a falar algumas groselhas. E uma delas era ficar repetindo insistentemente - de preferência para pessoas estranhas - a cabalística frase "Eu como flor" (que ela reproduzia com sua vozinha de neném "Eu como fôr..."). E eu me matava de rir.
Eis que hoje, no Bom Dia São Paulo, telejornal da manhã, eles mostraramm uma matéria sobre flores que podem ser saboreadas e misturadas à culinária tradicional.
Eu particularmente achei aquilo tudo muito estranho, principalmente quando uma expert no assunto declarou que não se pode comer tudo quando é flor, e que o ideal é comer as flores do próprio jardim, ou, no máximo, as do vizinho (!!!), pois só assim dá pra ter certeza que elas não têm agrotóxico.
E então me lembrei da carinha inocente da minha irmã, uma precursora dos "gourmets" de plantão, que já aos 2 aninhos proclamava aos quatro cantos que era uma exímia comedora de flores.

Ah, antes que eu me esqueça:
Carol, da próxima vez que você ganhar flores de algum admirador, Bon Apetit ! rs